Boa tarde!!!
Hoje,fiz uma viagem e tanto...
Viajei ao universo do amigo "boldo".
É ...
esse mesmo...
o "Plectranthus barbatus Andrews" (nome chique esse),
popularmente conhecido como boldo, falso boldo ou boldo brasileiro.
Terrível essa de falso boldo ou boldo brasileiro. Não gostei "nadica de nada" disso.
Dizem por aí que o verdadeiro é o tal do "Peumus boldus", o boldo do chile
Mas não é não. Nosso boldo é nosso boldo. Tão verdadeiro quanto o outro.
Enfatizo...
É o nosso boldo. Boldo que está na história de nossas famílias e de nossos ancestrais. O nosso boldo.
Bem...
de volta à viagem ao boldo brasileiro (que na real é de origem indiana)...
Não é de hoje que, na cultura popular, houve-se falar de boldo (brasileiro)antes ou depois daquela bebedeira "da moléstia".
Alguns dos mais assíduos "levantadores de copos" tem até um pezinho de boldo plantado em casa, no jardim do prédio, no lote vago ao lado ou mesmo junto da árvore na calçada em frente.
Outro dia ouvi de um cabra que tinha bebido algumas:
_ Com o boldo eu volto a ser eu. Com o boldo eu sou eu de novo.
É ....
Eu sou!
Essa coisa é séria.
Quando se fala em "eu", muitas vezes,há uma associação popular imediata com egoísmo.
Mas olhando o boldo, fica fácil de ver que ele não fala de egoísmo.
Certamente que não.
Suas folhas nascem aos pares, bem juntinhas, uma para um lado a outra para o outro. Em seguida, mais duas, depois mais duas e assim o pé vai crescendo.
É como se ele mostrasse que a identidade do "eu sou" é formada pela força do dois, pela força do par, da parceria.
Dois como a ligação do óvulo da mamãe, com o óvulo do papai;
como a energia feminina junto com a energia masculina;
o yin e o yang;
o dia e a noite;
o claro e o escuro;
a luz e a sombra;
o positivo e o negativo;
eu e o outro...
Ou seja, forças complementares formando o todo da identidade.
Isso, para mim, reforça a tese de que a localização da própria identidade, do "eu sou", não é um movimento egoísta. Mas sim um movimento intenso, bonito, vibrante de partilha, de convivência (viver com) e de complementaridade (um complementando o outro com a sua própria inteireza.
Obrigada Senhor pela sabedoria da grande mãe natureza.
Obrigada boldo por demonstrar de forma tão evidenciada a sabedoria divina.
Augusta
Hoje,fiz uma viagem e tanto...
Viajei ao universo do amigo "boldo".
É ...
esse mesmo...
o "Plectranthus barbatus Andrews" (nome chique esse),
popularmente conhecido como boldo, falso boldo ou boldo brasileiro.
Terrível essa de falso boldo ou boldo brasileiro. Não gostei "nadica de nada" disso.
Dizem por aí que o verdadeiro é o tal do "Peumus boldus", o boldo do chile
Mas não é não. Nosso boldo é nosso boldo. Tão verdadeiro quanto o outro.
Enfatizo...
É o nosso boldo. Boldo que está na história de nossas famílias e de nossos ancestrais. O nosso boldo.
Bem...
de volta à viagem ao boldo brasileiro (que na real é de origem indiana)...
Não é de hoje que, na cultura popular, houve-se falar de boldo (brasileiro)antes ou depois daquela bebedeira "da moléstia".
Alguns dos mais assíduos "levantadores de copos" tem até um pezinho de boldo plantado em casa, no jardim do prédio, no lote vago ao lado ou mesmo junto da árvore na calçada em frente.
Outro dia ouvi de um cabra que tinha bebido algumas:
_ Com o boldo eu volto a ser eu. Com o boldo eu sou eu de novo.
É ....
Eu sou!
Essa coisa é séria.
Quando se fala em "eu", muitas vezes,há uma associação popular imediata com egoísmo.
Mas olhando o boldo, fica fácil de ver que ele não fala de egoísmo.
Certamente que não.
Suas folhas nascem aos pares, bem juntinhas, uma para um lado a outra para o outro. Em seguida, mais duas, depois mais duas e assim o pé vai crescendo.
É como se ele mostrasse que a identidade do "eu sou" é formada pela força do dois, pela força do par, da parceria.
Dois como a ligação do óvulo da mamãe, com o óvulo do papai;
como a energia feminina junto com a energia masculina;
o yin e o yang;
o dia e a noite;
o claro e o escuro;
a luz e a sombra;
o positivo e o negativo;
eu e o outro...
Ou seja, forças complementares formando o todo da identidade.
Isso, para mim, reforça a tese de que a localização da própria identidade, do "eu sou", não é um movimento egoísta. Mas sim um movimento intenso, bonito, vibrante de partilha, de convivência (viver com) e de complementaridade (um complementando o outro com a sua própria inteireza.
Obrigada Senhor pela sabedoria da grande mãe natureza.
Obrigada boldo por demonstrar de forma tão evidenciada a sabedoria divina.
Augusta
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