Esta poesia é da virada do século, do milênio, mas ainda tão atual, a pesar das circunstâncias e o momen to planetário ser outro. Desemprego, problema mundial. Nos índices, crescimento sem igual. Taxas , números, estatísticas preocupações, mas são só notícias de jornal. De repente, um telefonema, uma reunião, um encontrão e de uma hora para outra, lá se está nas estatísticas oficiais. Mais um voluntário compulsório a engrossar as fileiras dos trabalhadores sem trabalho. Estudo, curso superior, de atualização, especialização e tantos mais. Mas, que decepção, nada é suficiente. Outro curso superior, quem sabe? Inglês, informática, espanhol, fotografia, turismo, culinária. É preciso mais e mais. Nunca pronto, nunca o perfil ideal. Falta estudo, preparação, experiência. Ou bagagem demais, caro demais. No fim, o destino um só o olho da rua. Na rua, todos iguais. Doutor, advogado, operário,
Muito boas as suas crônicas ! e ... sobreviver é uma arte ! Bjs. Domingos.
ResponderExcluirA dinâmica do novo amor e o abismo da perda só consegue suportar os fortes de alma e de esperança.
ResponderExcluirQuem sobrevive e vive é um forte.
Do amigo AHL