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Mostrando postagens de abril, 2012

Páscoa sem coelhinho.

Domingo de Páscoa!!! O coelhinho dessa vez não passou. Minha mãe está viajando - já liguei e conversamos um bocado.  Minha filha, que já não mora mais comigo, foi almoçar na casa da sogra da minha irmã. Engraçado, né??? Eu nem sabia disso. Eu - que gosto tanto de avisar, falar o que está se passando, juntas as pessoas, enviar mensagens para um e para outro - fico sabendo o que está se passando na minha família quase por acaso. O que será que devo fazer??? Ligar mais??? Visitar mais???? Estar mais presente??? Como???? Vários amigos responderam às minhas mensagens, com o maior carinho, nessa Páscoa; uma cunhada, um cunhado, uma ex-cunhada...  Minha filha ainda não. Nem sei se vai ligar.  À vezes sinto que ela tem uma certa necessidade de me manter à distância.  Até entendo essa fase de negação da adolescência, mas é ruim....  põe ruim nisso. Fico morta de inveja quando vejo uma coleguinha dela, sempre junto com a mãe, para lá e para cá, no supermercado, na rua

SUJEITOS A

Se estamos vivos, estamos sujeitos a morrer. Se vivemos estamos sujeitos a nos relacionar. Todos nesse planeta estamos sujeitos a tudo: podemos escorregar numa casca de banana; tomar um banho inesperado de chuva; ou um banho de água e lama quando um carro passa correndo por uma poça d'água enquanto estamos esperando para atravessar a rua; podemos pegar dengue, malária, febre amarela; podemos sofrer um acidente de carro; podemos achar um milhão de reais perdidos numa esquina; podemos ganhar um carro num sorteio; podemos cair num bueiro; podemos fazer um cruzeiro pelo litoral italiano e o navio encalhar; podemos quebrar o salto atravessando a rua; podemos conhecer pessoas lindas; podemos conhecer pessoas chatas; podemos nos apaixonar por alguém inesperadamente; podemos podemos ser mordidos por um cachorro; podemos bater o carro ao sair da garagem; podemos perder a chave do cofre; podemos esquecer a senha do banco; podemos ter nossa casa destruída por um terremo

CHUVA DE GRANIZO

Cabra estranho esse tal de granizo, cai aqui e acolá, num movimento forte e descido.   Estranho mas tão natural quanto à própria chuva. Às vezes a chuva de granizo fica tanto tempo sem dar o ar da graça, que a gente até esquece que ela também faz parte das maravilhosas manifestações da natureza. Ontem , depois de um longo e movimentado dia – andei muito, dei várias aulas, atendi, convivi, viajei, discuti, resolvi questões, fui de um lado para o outro, experimentei sensações variadas do êxtase ao caos - eu passei no supermercado para pegar algo para o lanche. O telefone tocou, mas a ligação estava entrecortada. Disse para o companheiro, do outro lado da linha: _ Quando chegar em casa eu ligo. Terminei minhas compras e peguei meu rumo, morro acima, com minha mochila pesada e a sacola de compras. Cheguei em casa tarde, cansada e suada. Coloquei uma taça de vinho e algumas azeitonas. Liguei o som e a voz maravilhosa da Jane Duboc, cantando os compositores mineiros, no CD Partit

SONHOS - DA UTOPIA À REALIZAÇÃO

Bom Dia!!!!! E que lindo dia. Bem.... hoje descobri a roda (rsrsrsrsrsr): sonhos precisam ser praticados regularmente, diariamente, se quisermos que eles saiam da Utopilândia - país onde depositamos nossos sonhos mais remotos - e tornem-se realizações concretas e palpáveis.   Sei que muitos antes de mim já fizeram essa descoberta.  Mas, que maravilha, agora foi a minha vez de descobrir.  Essa ficha caiu agora, que legal!!!  E de forma absurdamente consciente e tangível. Entendi em mim -  nos meus músculos, mas minhas articulações, no meu pensamento, nas minhas emoções ... no meu corpo - que transformar sonhos em realidade é uma prática cotidiana. Isso me deu uma tranquilidade indescritível. Deu-me a certeza da possibilidade de realização de cada um deles. Cada um a seu tempo, quando cada etapa estiver amadurecida.  Amyr Klink, talvez seja um desses caras que, a meu ver, já fez essa "descoberta".  Relendo pela enésima  vez o seu livro Paratii - entre d