Andando por essas estradas, eu me transporto no tempo espaço e encontro sabedoria pura. Casa de adobe pintadinha com cal, a porta de madeira, entre as duas janelas quadradas com trancas de tramela, esta aberta. No banquinho de madeira rústica, à frente da casa, a mulher esta sentada observando a vida. Dona Maria Das “Dô”. Ela me chama “prum” café. Eu vou. Café com bolo e broa de fubá - “Discurrpa”, só tem isso! – diz, sem jeito. - “Ma” eu sei que “cê” gosta. Hummmmmm... broa de fubá. Amo de paixão. Ela sabe e me convida. É hospitalidade mineira da mais fina flor. É jeito mineiro de olhar a vida que passa na janela. É jeito mineiro de fazer a vida que não escapa pela janela. Na arrogância das minhas crises “urbanoides”, sempre me perguntava o que aquelas pessoas faziam da vida. Nada, eu pensava. Depois de muitas idas e vindas de mato em mato, de trilha em trilha, de cidadezinha em cidadezinha, de hospitalidade em
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