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Mostrando postagens de março, 2015

APRENDIZADO DO DIA

Oi, gente, boa noite. Sempre fui bastante "urbanóide".  Nascida e criada em Belo Horizonte, pouco vivência eu tinha da vida "rural".  Minhas poucas investidas nesse sentido foram as idas para o sítio, na minha infância e, as trilhas que fiz algumas tantas vezes, normalmente, em busca de cachoeiras. Agora, essa experiência de morar numa cidadezinha com população de 3.500 habitantes, segundo os registros oficiais, esta me mostrando muita coisa interessante, ou pelo menos, muito fora dos meus antigos padrões. Estou morando numa pousada/pensão que fica a menos de 15 minutos a pé do local onde trabalho. O pessoal por aqui diz que moro na roça. Recapitulando... Trabalho próximo à última  casa à direita dessa foto e andei apenas uns 700m de onde estou morando até o ponto onde fiz essa imagem. Resumindo: na parte de cima da foto fica a cidade, na parte de baixo a roça. Logo... moro na roça.  Bem... morar na roça tem seus aprendizados. Outro dia, durante

UM OLHAR SOBRE A MULHER QUE SOMOS APÓS OS 50

Mulher tem que ser perfeita! Não é assim que se diz? Não é assim que se espera? Não é assim que aprendemos? Não é assim que somos exigidas? Não é assim que nos exigimos? Na dificuldade em lidar com o prazer, exigimo-nos cada vez mais perfeição. Perfeição nas formas, perfeição na casa, perfeição na família, perfeição na rua, perfeição, perfeição, perfeição... E na eterna busca da perfeição, saímos para o mercado de trabalho, para além das portas do lar doce lar. Mas desacostumadas e descrentes do prazer de sermos nós, muitas vezes, esquecemos do prazer de “ser” e “estar” mulher. Não existe corpo perfeito, nem forma perfeita. Existe o meu corpo, o nosso corpo, a minha forma, a nossa forma no aqui e no agora. Forma que conta de mim, que conta de nós, que diz da minha história e da história do “nós”; da historia que foi e da que virá. Vida é transformação. E é na constate metamorfose que ela conquista continuidade. A mulher que somos se transforma a cada dia.