Blog da Augusta

Passagem de 24 para 25 de dezembro. Natal tranqüilo! Pode imaginar??? P ois existe. Meia-noite, já é Natal. Aqui, uma prosa leve e alegre, um vinho gostoso, enquanto a gente curte a água quentinha da banheira de hidromassagem vendo a vista das luzes da cidade. Até faz lembrar um presépio. Ainda bem que não esta nevando. A única consideração é que não dá para usar meu salto 10, vermelho (rsrsrsr). Tudo de lindo. Tudo de chique. Tudo “fashion”. Ele é perfeito para o Natal, mas numa “hidro”, não dá, né??? Peninha! Bem... É Natal. Ouvindo as músicas de Natal, que estão tocando no rádio, eu me toquei que aqui nesse país distante existem tantas músicas de Natal e eu não me lembro de muitas em português. Essas músicas são gostosas de ouvir; elas estão me fazendo sentir que realmente é  Natal. Natal sem correria, Natal de luz. de música, de poesia, de reflexão pessoal. Natal de sonhos. Natal de conversa tranqüila, de contato pessoal, de

Natal. Nascimento. Renascimentos. Sonho de gente pequena e, entre nuvens e duendes, esperança de gente grande. Nascer no outro. Envolvimento. Comprometimento. Nascer do outro em nós. Permissão. Consentimento. Com sentimento. Alegria. Ele chegou. Expectativa. Ele não vem. Frustração. Dor. Saudade do que ficou. Doação. Um pouquinho da gente em cada presente, em cada encontro , em cada ponto. MATNAL

Mulher, mulher como é bom ser mulher. Bela, fera é ela mulher. Desejada, desejante, excitada, excitante. Sensual, escultural !?!? Natural, sem igual. Bela, é berço do novo Ser em desenvolvimento. Corpo alterando, humor oscilando, peso aumentando, desejo transformando, andar mudando. O busto maior prepara o nutrir que dá vida a vida com vida. A barriga imponente abre espaço para o futuro. De repente... sobe ali, chuta aqui, mexe lá, empurra cá. Já está o pequeno  (ou será pequena?) a marcar seu espaço. O tempo passa a barriga cresce, a pelve abre, o nenê encaixa, o músculo contrai,  ele sai. Tudo muda. Todos mudam. E ela continua mulher. Diferente, mas mulher. Mulher-mãe, mas ainda Mulher . MATNAL

Mulher cultua a vida, enfrenta a morte; sonha um sonho e o constrói em ato. O passado é base, o futuro abstrato. O presente suado, cantado, calado, dançado, brincado, roçado, sensualizado, vivificado. A saia é curta, a satisfação imensa. O tesão é grande, a culpa um saco. A transformação é um dado, o prazer um fato. Desejo é fogo! Sedução...  enche a boca d’água faz o olho brilhar, deixa a pele sensível e o toque ardente. Na cama macia, na água... - Vadia! Corpo incendiado, molhado, amado. MATNAL