Blog da Augusta

     Tem circulado um vídeo, com dois bonecos dizendo que esta difícil ser mineiro e que o que resta em Minas é só o queijo.      Bem...        O que resta de Minas?      🧀Ô sô.🧀🧀🧀Resta só queijo, não🧀🧀🧀🧀 .      Restam ainda o pão de queijo; o biscoito de fubá; o tutu e o tropeiro.      Restam as cidades históricas; as estâncias hidrominerais e as grutas com suas ossadas pré-históricas e as pinturas rupestres.      Restam as  nossas cachoeiras, que ainda não estão debaixo das águas das  represas das hidrelétricas; as nossas matas belíssimas, que ainda não foram desmatadas ou sorterradas  pelas lamas de minério; as  montanhas de curvas sensuais, que  ainda não foram parar no exterior.         Restam as águas minerais, límpidas e cristalinas, dos nossos aquíferos que ainda não foram parar no Espírito Santo, depois de empurrarem o minério através dos mineriodutos.      Restam artistas das palavras, dos sons, dos traços e das danças.      Restam pessoas simples de bom cor

Que cor vestir? Azul, rosa, amarelo, preto, lilas... Qualquer cor, desde que não seja a cor do preconceito, nem da discriminação. Azul, amarelo, bordo... Qualquer cor, desde que não seja a cor da intolerância. Caramelo, ocre, marrom, violeta... Qualquer cor, desde que não seja a cor do cerceamento à liberdade de ser o que se é , de acordo com a inteireza e amorosidade da própria alma. Branco, amarelo, laranja... Qualquer cor !!! A questão não é de cor, mas sim de respeito ao diferente. Jambo, escarlate, dourado... Qualquer cor, que desagarre da dor e do sofrimento; Que reflita a alegria de ser e estar a cada momento. O meu desejo é  que você vista, que vista em sua filha, seu filho, sua neta,  seu neto... a cor da amorosidade e do respeito. Maria Tereza N. Agrello