Oi gente.
Ele é de uma amiga que, de tão próxima a mim, eu diria até somos "unha e carne" (rsrsrsrs).
Segundo estatísticas divulgadas pelos meios de comunicação, o percentual de mulheres no mercado de trabalho aumentou, o número delas em posições de chefia ou liderança também cresceu e a grande maioria dos estudantes que estão entrando nos cursos de graduação são do sexo feminino.
Funções tidas como exclusivamente masculinas (pedreiro, bombeiro, mecânico, tratorista, jogador e árbitro de futebol, etc) estão sendo exercidas com extrema competência por elas, e sem que percam a sua feminilidade.
Parabéns mulheres por tantas conquistas e realizações!
Tanto avanço gerou, e está gerando, ansiedades e novas transformações.
A mulher acumulou mais funções e responsabilidades.
Mas essa tomada de posição delas desencadeou um processo de mudança neles também. O número de maridos que participam(*) das atribuições da casa e dos filhos está crescendo
Avanços, tecnologias, empobrecimento, enriquecimento, globalização...
Por trás dessa obrigatoriedade, além da questão econômica e da realização pessoal, existe a pressão sócio-cultural de discriminação das “do lar”. É a ditadura do “ter que ”.
Não é raro encontrarmos mulheres, especialmente na idade madura, fragilizadas pela dificuldade em lidar com o desejo, suas variáveis e variantes. A forte educação conservadora, de modelo patriarcal, machista, determinando-lhe um padrão de comportamento submisso, passivo e silêncio que se sustenta de artifícios. As decisões, a respeito de sua própria vida, sendo tomadas em função das vontades e caprichos dos outros ( pais, marido, filhos...) . A ditadura do “ter que” pintando, ao fundo, suave e imperceptivelmente, um painel de incompetência. No meio, perdido e esquecido, permanece o desejo.
O processo saudável, de crescimento em direção à luz , de resgate desejo e de superação dos próprios limites, certamente, é doloroso e deixa marcas. Mas, também, ele é necessário para a descoberta de novos horizontes, sejam eles individuais ou sociais.
Hoje é o dia internacional da mulher.
Estamos comemorando 100 anos de busca pela igualdade feminina.
Muito caminho foi percorrido, muita historia foi vivida, muita mudança aconteceu.
Claro que ainda temos muito a percorrer.
Que bom!!! Pois isso nos mantém em movimento, fazendo mais história.
Nós Brasileiros temos uma conquista a comemorar:
Pela primeira vez temos uma mulher governando o nosso país.
Independente de para quem tenhamos votado nas eleições, agora temos uma mulher dirigindo nossa nação e isso é motivo de muito orgulho.
Aproveito para indicar o texto "Dia Internacional da Mulher, 2011: hora de cumprir a promessa da igualdade" que está no endereço: http://www.prnewswire.com/news-releases/dia-internacional-da-mulher-2011-hora-de-cumprir-a-promessa-da-igualdade-117506783.html
Ainda no movimento de refletir sobre a mulher a que somos,
vou resgatar o texto que foi publicado em 1997, no jornal Diário do Aço de Ipatinga e
que apesar de ser do século passado (rsrsrsrsr) ainda é bastante atual.
vou resgatar o texto que foi publicado em 1997, no jornal Diário do Aço de Ipatinga e
que apesar de ser do século passado (rsrsrsrsr) ainda é bastante atual.
MULHER...
TRANSFORMAÇÕES E DESEJOS
Tem muita coisa para se falar sobre a mulher e muito para se conhecer sobre tantas mulheres maravilhosas.
A segunda metade do século XX esta, certamente, sendo marcada por grandes transformações sociais, políticas, culturais e emocionais envolvendo a mulher.
Segundo estatísticas divulgadas pelos meios de comunicação, o percentual de mulheres no mercado de trabalho aumentou, o número delas em posições de chefia ou liderança também cresceu e a grande maioria dos estudantes que estão entrando nos cursos de graduação são do sexo feminino.
Funções tidas como exclusivamente masculinas (pedreiro, bombeiro, mecânico, tratorista, jogador e árbitro de futebol, etc) estão sendo exercidas com extrema competência por elas, e sem que percam a sua feminilidade.
Parabéns mulheres por tantas conquistas e realizações!
Tanto avanço gerou, e está gerando, ansiedades e novas transformações.
A mulher acumulou mais funções e responsabilidades.
Mas essa tomada de posição delas desencadeou um processo de mudança neles também. O número de maridos que participam(*) das atribuições da casa e dos filhos está crescendo
(* chamo atenção para a palavra participam pois entendendo que participar implica envolvimento, comprometimento real e “sistemático” - não esporádico - em algo que também é seu. Em outras palavras, cuidar da casa, comida, roupa, filhos... são funções da mulher e do homem, igualmente, já que ambos moram, vestem, comem e são pais).
Outros conflitos também surgiram:
À mulher foi dada (ou ela se deu) a obrigação de “ter que” trabalhar “fora”, cuidar “só” da casa e dos filhos não bastava mais. Em consequência, descortinou-se um universo mais amplo, mas, também, mais exigente e impositor.
À mulher foi dada (ou ela se deu) a obrigação de “ter que” trabalhar “fora”, cuidar “só” da casa e dos filhos não bastava mais. Em consequência, descortinou-se um universo mais amplo, mas, também, mais exigente e impositor.
Avanços, tecnologias, empobrecimento, enriquecimento, globalização...
Por trás dessa obrigatoriedade, além da questão econômica e da realização pessoal, existe a pressão sócio-cultural de discriminação das “do lar”. É a ditadura do “ter que ”.
Não é raro encontrarmos mulheres, especialmente na idade madura, fragilizadas pela dificuldade em lidar com o desejo, suas variáveis e variantes. A forte educação conservadora, de modelo patriarcal, machista, determinando-lhe um padrão de comportamento submisso, passivo e silêncio que se sustenta de artifícios. As decisões, a respeito de sua própria vida, sendo tomadas em função das vontades e caprichos dos outros ( pais, marido, filhos...) . A ditadura do “ter que” pintando, ao fundo, suave e imperceptivelmente, um painel de incompetência. No meio, perdido e esquecido, permanece o desejo.
Realização, independência (inclusive financeira), reconhecimento são necessidades (e dificuldades) dessa pessoa, sujeito de sua história, que precisa ser percebida e respeitada (principalmente por si mesma) enquanto um “SER” poderoso (que pode fazer) e capaz.
O processo saudável, de crescimento em direção à luz , de resgate desejo e de superação dos próprios limites, certamente, é doloroso e deixa marcas. Mas, também, ele é necessário para a descoberta de novos horizontes, sejam eles individuais ou sociais.
FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER!!!!
MARIA TEREZA AGRELLO
Pessoal,
no mais fica o meu desejo de que as conquistas,
sejam de mulheres e ou de homens,
sejam conquistas de realização pessoal e coletiva da humanidade e por um planeta.
Um abraço forte,
Augusta.
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