Oi gente.
Puxa tenho andado distante, né???
Muita coisa tem acontecido em minha vida, tudo em paralelo.
Fiz uma caldeirada disso tudo e resolvi mudar, fazer diferente,
Agora estou na fase de implementação dessas mudanças. Fechando muitas portas que estavam abertas, concluindo o que estava inacabado e escolhendo novas portas para abrir.
Assim é a vida, né???/
Para ser sincera essa era uma das minhas dificuldades: fechar as portas da vida.
Eu deixei muitas abertas mas o tempo se encarregou de obrigar-me a fechar várias delas. Com isso acho que peguei gosto e resolvi fechar outras tantas.
Num desses dias aí para traz eu assinei meu divórcio. Depois de 11 anos de separação (não judicial) nós concretizamos o ato.
Quer dizer...
concretizamos a nossa parte mas ainda falta a assinatura do juiz.
Falando nisso...
essa coisa de divórcio foi uma história e tanto.
Já havíamos encaminhado tudo antes, mas o advogado sumiu com o dinheiro e tudo.
Casou, mudou e não nos convidou.
Bem...
mas isso já passou.
Também fomos ao cartório mas nos informaram que como temos uma filha menor o divórcio precisa ser feito na presença do juiz e do promotor.
Então lá fomos nós.
Novo advogado.
Tudo certinho.
Nosso caso era simples e consensual.
Audiência marcada.
_ É hoje! - foi o que pensei.
Mas não foi bem assim.
Estacionei o carro e ao preencher o faixa azul, errei o dia.
Preenchi outro, afinal ainda corre nas minha veias esse vírus do "ser certinha".
Entramos.
Algum tempo depois, entre os nomes de muitos casais que também esperavam - alguns com sorriso amigável, outros com uma cara brava de dar medo - , a estagiaria chamou os nossos.
Entramos naquela salinha apertadinha:
uma mesa de bom tamanho (creio que tamanho suficiente para separar personagens inflados de episódios desastrosos);
quatro cadeiras, duas de cada lado, uma para cada um dos protagonistas e as outras para seus respectivos e fiéis acompanhantes.
Na quina da mesa principal, outra mesa menos com o computador e a cadeira da estagiária.
Ela confirmou os dados do acordo, perguntou se abríamos mão do tempo para recursos ( o que confirmamos), escreveu por alguns minutos no computador e iniciou a leitura da ata que começou com os dados de localização e na sequência:
Diante do Juiz Tal e na presença do promotor Fulano de Tal (nomes que foram ditos com todas as letras)...
Ela terminou de ler a ata com todos os itens acordados e nos deu para assiná-la.
Mas...
onde eles estavam??
Segundo a estagiária estavam no setor .
Porém não estavam na nossa sala.
E até onde eu aprendi "diante de" e "na presença" significa que as pessoas estão alí, "tête-à-tête", cara-a-cara, frente-a-frente.
Mas...
vai ver que os tempos mudaram, né????
Eu sou daquele tempo onde "diante de" e "na presença de" as pessoas estavam onde deviam estar, testemunhando os fatos, testemunhando a história, testemunhando a vida; mesmo que fosse a vida de cidadões comuns.
Assinamos.
Mesmo sem os convidados nominados assinamos.
Com a total consciência dos meus atos assinei aquela "mentirinha branca" , aquela "mentirinha" nossa de cada dia, em pleno Forum da Capital do Estado.
Assinaturas feitas, cadê o documento final???
Bem esse...
segundo a estagiária,
precisaria ser assinado pelos respectivos convidados ausentes, o que levaria uns 30 dias aproximadamente.
Uauuuuuu....
Desculpem a minha ignorância (de ignorar) , mas...
Já que era tudo consensual, já que os dois convidados importantes não estariam presentes, por que precisamos ir ao Fórum? Por que não pode ser feito no cartório?
Viva a reforma do Judiciário!!!!
Eeeeeeeee........
E eu preocupada com o erro que cometi ao preencher o faixa azul.
Quanta ingenuidade!!!!
Augusta
Puxa tenho andado distante, né???
Muita coisa tem acontecido em minha vida, tudo em paralelo.
Fiz uma caldeirada disso tudo e resolvi mudar, fazer diferente,
Agora estou na fase de implementação dessas mudanças. Fechando muitas portas que estavam abertas, concluindo o que estava inacabado e escolhendo novas portas para abrir.
Assim é a vida, né???/
Para ser sincera essa era uma das minhas dificuldades: fechar as portas da vida.
Eu deixei muitas abertas mas o tempo se encarregou de obrigar-me a fechar várias delas. Com isso acho que peguei gosto e resolvi fechar outras tantas.
Num desses dias aí para traz eu assinei meu divórcio. Depois de 11 anos de separação (não judicial) nós concretizamos o ato.
Quer dizer...
concretizamos a nossa parte mas ainda falta a assinatura do juiz.
Falando nisso...
essa coisa de divórcio foi uma história e tanto.
Já havíamos encaminhado tudo antes, mas o advogado sumiu com o dinheiro e tudo.
Casou, mudou e não nos convidou.
Bem...
mas isso já passou.
Também fomos ao cartório mas nos informaram que como temos uma filha menor o divórcio precisa ser feito na presença do juiz e do promotor.
Então lá fomos nós.
Novo advogado.
Tudo certinho.
Nosso caso era simples e consensual.
Audiência marcada.
_ É hoje! - foi o que pensei.
Mas não foi bem assim.
Estacionei o carro e ao preencher o faixa azul, errei o dia.
Preenchi outro, afinal ainda corre nas minha veias esse vírus do "ser certinha".
Entramos.
Algum tempo depois, entre os nomes de muitos casais que também esperavam - alguns com sorriso amigável, outros com uma cara brava de dar medo - , a estagiaria chamou os nossos.
Entramos naquela salinha apertadinha:
uma mesa de bom tamanho (creio que tamanho suficiente para separar personagens inflados de episódios desastrosos);
quatro cadeiras, duas de cada lado, uma para cada um dos protagonistas e as outras para seus respectivos e fiéis acompanhantes.
Na quina da mesa principal, outra mesa menos com o computador e a cadeira da estagiária.
Ela confirmou os dados do acordo, perguntou se abríamos mão do tempo para recursos ( o que confirmamos), escreveu por alguns minutos no computador e iniciou a leitura da ata que começou com os dados de localização e na sequência:
Diante do Juiz Tal e na presença do promotor Fulano de Tal (nomes que foram ditos com todas as letras)...
Ela terminou de ler a ata com todos os itens acordados e nos deu para assiná-la.
Mas...
onde eles estavam??
Segundo a estagiária estavam no setor .
Porém não estavam na nossa sala.
E até onde eu aprendi "diante de" e "na presença" significa que as pessoas estão alí, "tête-à-tête", cara-a-cara, frente-a-frente.
Mas...
vai ver que os tempos mudaram, né????
Eu sou daquele tempo onde "diante de" e "na presença de" as pessoas estavam onde deviam estar, testemunhando os fatos, testemunhando a história, testemunhando a vida; mesmo que fosse a vida de cidadões comuns.
Assinamos.
Mesmo sem os convidados nominados assinamos.
Com a total consciência dos meus atos assinei aquela "mentirinha branca" , aquela "mentirinha" nossa de cada dia, em pleno Forum da Capital do Estado.
Assinaturas feitas, cadê o documento final???
Bem esse...
segundo a estagiária,
precisaria ser assinado pelos respectivos convidados ausentes, o que levaria uns 30 dias aproximadamente.
Uauuuuuu....
Desculpem a minha ignorância (de ignorar) , mas...
Já que era tudo consensual, já que os dois convidados importantes não estariam presentes, por que precisamos ir ao Fórum? Por que não pode ser feito no cartório?
Viva a reforma do Judiciário!!!!
Eeeeeeeee........
E eu preocupada com o erro que cometi ao preencher o faixa azul.
Quanta ingenuidade!!!!
Augusta
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