Oi.
Quanto tempo.
Sinto muita falta de escrever aqui.
Então...
vamos à do dia.
Hoje é terça - feira, feriado - 12 de outubro - dia de Nossa Senhora Aparecida.
Minha filhota está viajando com o pai e minha mãe foi passar uns dias no interior.
Ontem trabalhei até tarde.
Já de noite, feliz com o que havia feito, resolvi tirar o feriado para realizar um de minhas paixões: pegar o carro e sair conhecendo lugares ao redor de BH.
Debrucei-me sobre o mapa e alguns livros sobre a Estrada Real e comecei a considerar as possibilidades:
Acaiaca, depois de Mariana, da para ir também por Barão de Cocais.
Uma amiga já havia falado de lá:
_ Lugar bom para comprar queijo verde (frescal para nós de BH), farinha de moinho e outras delícias assim.
Santana dos Montes - depois de Conselheiro Lafaiete.
Essa mesma amiga disse que tem uns pousadinhas simples mas interessantes.
Catas Altas. Outra amiga comentou sobre um hotelzinho na praça, que tem alguns quartos com uma vista linda.
Catas Altas da Noruega, Itatiaia (perto de Ouro Branco), Entre Rios de Minas, Chapada, Santo Antônio do Salto, Cachoeira do Brumado, Santo Antônio da Vargem, Roças Novas, São Bartolomeu...
Bem a lista é grande...
Mas esses locais seriam legais para o final de semana.
Como seria apenas um dia, mudei o foco e procurei lugares um pouco mais próximos. Ainda assim a lista continuou com várias opções:
Honório Bicalho, Conceição do Rio Acima, São Gonçalo do Rio Acima, Ravena...
A idéia era sair bem cedinho.
Para algum lugar eu iria.
Hoje cedo, quando acordei o tempo estava feio, todo nublado.
Iiiiiiiiihhhhhhhh!!!!
Será que vai melar???
Foi a primeira coisa que pensei.
Com o corpo ainda moído do trabalho de ontem, fui cuidar dar plantas, do Cachorrão, lavar algumas roupas...
enquanto esperava um pouco para ver se o tempo decidia.
Depois da minha prática corporal
(diária mas que hoje já estava ficando para mais tarde)
eu já não sentia mais o penso da tensão da noite anterior.
Aí como o tempo não decidia, eu decidi:
_ Vou assim mesmo!!!
Pedi licença à possível chuva e apostei no nublado.
Aí foi só juntar as tralhas.
Na mochila que costuma ficar no carro, aqueles apetrechos que poder vir a ser necessários en eventualidades:
tênis para caminhada no barro, sabonete, toalha, papel higiênico, óleo bronzeador, canga, casaco, pilhas extras, viseira.
Na sacola térmica:
água, muita água (quem me conhece sabe que sou movida a água e dirigindo ... mais ainda), algumas bananas, barrinha de chocolate, castanha de cajú, biscoito salgado, água de coco, suco de abacaxi com hortelã (delícia!!! Esse ficou na dosagem exata).
A gente nunca sabe o que vai encontrar ou não encontrar no caminho.
Além disso nem sempre quando a gente encontra um lugar para comer o estômago está pedindo comida.
Então...
sacola de lanchinho (claro!!!!).
Na mochilinha de trilha que vai junto ao corpo:
protetor solar, óculos de sol, batom (sempre é bom ter um "ressuscitador de bolsa" por perto - rsrsrsrs), pente, dinheiro, máquina fotográfica, bloco para anotações (como sair sem um desses?????), caneta, celular.
Colocar o biquini (afinal nunca se sabe quando uma cachoeira vai aparecer pelo caminho - rsrsrsrsr); a calça confortável, porém protegendo as pernas (sabe-se lá se uma trilha vai pular no meu caminho - rsrsrsr) e...
Bagagem pronta???? Vamos embora!!!!
Pra onde????
Bem considerando todas as variáveis (tempo, distância, volta de feriado prolongado...) resolvi ir para Florestal.
A cidade fica a uns 65km de BH, na direção de Pará de Minas.
Depois de completar o tamque e calibrar os pneus (aprendizado que tive com meu pai que nunca saía de viagem sem verificar esses ítens), lá fui eu.
Gente, que delícia!!!!
Só de por o pé na estrada meu coração se alarga e a felicidade aflora.
Primeiro a BR 381, depois a BR 262, sentido Triângulo Mineiro.
Puxa!!!!
Elas estão ficando ótimas.
A 262, ainda está em reforma até Juatuba, com alguns pedaços em pista única, com carros nos dois sentidos. Mas boa parte já está pronta (ou quase) e as pistas são bem largas. Muito bom.
Minha intenção inicial era conhecer uma determinado Hotel Fazenda, que vi num dos livros.
Mas resolvi dar uma geral no lugar primeiro
A região é basicamente voltada à agropecuária.
Nas terras ao redor é gado por todo canto.
Cavalos também podem ser encontrados com facilidade.
A terra da região é esbranquiçada como a da sítio onde passei minha infância.
A Universidade Federal de Viçosa tem um Campus lá, conhecido como CEDAF , com vários cursos de capacitação em agropecuária.
Circulando um pouco, deparei com a Igreja - e seus arredores - toda enfeitada para a Festa de Nossa Senhora Aparecida.
Em algumas casas podiam se ver bandeiras vermelhas indicando o caminho por onde a procissão passará, no final da tarde.
Por falar em casas...
elas são de construção simples, lineares, sem nenhum requinte arquitetônico.
O povo...
bem...
tive pouco contato com o povo.
Mas o pouco que tive gostei.
Cheguei lá por acaso.
Depois de cruzar as ruas principais, segui uma placa em direção a uma fazenda e deparei com um grupo saindo de uma porteira e iniciando a cavalgada.
O barulho chamou minha atenção e quando vi era o restaurante.
Muito legal.
Movimentado.
Logo que estacionei a Bruna veio me receber.
Ainda não era a minha hora de almoço então pedi para conhecer o local. Ela se prontificou de imediato.
Seguimos o cheiro bom até um local super agradável com mesas sob as jabuticabeiras e uma cozinha auxiliar, com fogão a lenha onde estava disposto varias panelas de pedra com iguarias mineiras.
Logo fui apresentada ao chef (mas não me recordo o nome).
Outra pessoa do restaurante também veio se apresentar.
Todos muito amáveis e gentis.
É um local para música sertaneja, moda de viola e comida boa.
Ela me disse dos planos de construir uma pousada. Por enquanto, vez por outra, alugam o quanto de uma casa que tem na propriedade, com café da manhã.
Saí dali com boa impressão sobre o restaurante.
Depois vim a saber que ele é um dos dois da cidade.
Quanto à hospedagem...
Bem...
deixa essa prosa pra depois.
De lá fui para o hotel fazenda que motivou minha ida até lá.
Bem ...
Esse é outra prosa.
Chique e requintado.
As instalações bonitas e aconchegante preservam a arquitetura de outros tempos.
O moinho d'água, por exemplo, virou uma pequena cozinha onde é servido o café da tarde (seguindo a tradição bem mineira ).
Na saída do centro de convenções, duas paineiras majestosas me tiraram o fôlego.
O Ailton - que me recebeu - foi super gentil, mostrando e explicando tudo.
Fiquei de voltar para fazer a trilha de capoeira, pela serra. Segundo ele 6km de boa caminhada e vista bonita.
Prosa vai, prosa vem.
Resolvi continuar o caminho pela região.
Na volta, já na 262, entrei no restaurante Juá, para uma parada estratégica.
Tive uma boa surpresa:
O banheiro era grande, limpo e arejado.
Que bom!!!
Ali encontrei uma coisa muito legal:
uma flora dentro do posto.
Dá pra acreditar?????
Carretas, orquídeas, carros, abacateiros, bombas de gasolina, limoeiros, restaurante, rosas... convivendo no mesmo espaço.
Muito legal!!!
De repente...
um passarinho lindo - preto, com amarelo e uma grande mancha azul em cima - fez um voo rasante ao meu redor.
Zé Roberto - que entende tudo dessas plantas e pássaros - disse que era uma saíra fêmea.
Ela retornava ao ninho - nesse ficus aí do lado - com alimento para o filhotinho.
Lindo!!!!
Adorei!!!!
Tudo isso num posto de gasolina.
O dia foi especial: meu e para mim.
Fantástico.
Voltei super bem. Feliz de ser quem sou e de fazer o que fiz.
De volta em casa celebrei com um vinho gostoso, música boa e um delicioso bifum a la Augusta (afinal passar o dia com banana, castanha e suco tem limite):
macarrão de arroz, cenoura ralada, pimentão picadinho, frango desfiado refogado com bastante cebola e bem sequinho, sementes de mostarda (gergelim também fica muito bom), regado com azeite de oliva.
Hummmmmm!!!!!!!
Delícia!!!!
Agora..
boa noite!!!
Quanto tempo.
Sinto muita falta de escrever aqui.
Então...
vamos à do dia.
Hoje é terça - feira, feriado - 12 de outubro - dia de Nossa Senhora Aparecida.
Minha filhota está viajando com o pai e minha mãe foi passar uns dias no interior.
Ontem trabalhei até tarde.
Já de noite, feliz com o que havia feito, resolvi tirar o feriado para realizar um de minhas paixões: pegar o carro e sair conhecendo lugares ao redor de BH.
Debrucei-me sobre o mapa e alguns livros sobre a Estrada Real e comecei a considerar as possibilidades:
Acaiaca, depois de Mariana, da para ir também por Barão de Cocais.
Uma amiga já havia falado de lá:
_ Lugar bom para comprar queijo verde (frescal para nós de BH), farinha de moinho e outras delícias assim.
Santana dos Montes - depois de Conselheiro Lafaiete.
Essa mesma amiga disse que tem uns pousadinhas simples mas interessantes.
Catas Altas. Outra amiga comentou sobre um hotelzinho na praça, que tem alguns quartos com uma vista linda.
Catas Altas da Noruega, Itatiaia (perto de Ouro Branco), Entre Rios de Minas, Chapada, Santo Antônio do Salto, Cachoeira do Brumado, Santo Antônio da Vargem, Roças Novas, São Bartolomeu...
Bem a lista é grande...
Mas esses locais seriam legais para o final de semana.
Como seria apenas um dia, mudei o foco e procurei lugares um pouco mais próximos. Ainda assim a lista continuou com várias opções:
Honório Bicalho, Conceição do Rio Acima, São Gonçalo do Rio Acima, Ravena...
A idéia era sair bem cedinho.
Para algum lugar eu iria.
Hoje cedo, quando acordei o tempo estava feio, todo nublado.
Iiiiiiiiihhhhhhhh!!!!
Será que vai melar???
Foi a primeira coisa que pensei.
Com o corpo ainda moído do trabalho de ontem, fui cuidar dar plantas, do Cachorrão, lavar algumas roupas...
enquanto esperava um pouco para ver se o tempo decidia.
Depois da minha prática corporal
(diária mas que hoje já estava ficando para mais tarde)
eu já não sentia mais o penso da tensão da noite anterior.
Aí como o tempo não decidia, eu decidi:
_ Vou assim mesmo!!!
Pedi licença à possível chuva e apostei no nublado.
Aí foi só juntar as tralhas.
Na mochila que costuma ficar no carro, aqueles apetrechos que poder vir a ser necessários en eventualidades:
tênis para caminhada no barro, sabonete, toalha, papel higiênico, óleo bronzeador, canga, casaco, pilhas extras, viseira.
Na sacola térmica:
água, muita água (quem me conhece sabe que sou movida a água e dirigindo ... mais ainda), algumas bananas, barrinha de chocolate, castanha de cajú, biscoito salgado, água de coco, suco de abacaxi com hortelã (delícia!!! Esse ficou na dosagem exata).
A gente nunca sabe o que vai encontrar ou não encontrar no caminho.
Além disso nem sempre quando a gente encontra um lugar para comer o estômago está pedindo comida.
Então...
sacola de lanchinho (claro!!!!).
Na mochilinha de trilha que vai junto ao corpo:
protetor solar, óculos de sol, batom (sempre é bom ter um "ressuscitador de bolsa" por perto - rsrsrsrs), pente, dinheiro, máquina fotográfica, bloco para anotações (como sair sem um desses?????), caneta, celular.
Colocar o biquini (afinal nunca se sabe quando uma cachoeira vai aparecer pelo caminho - rsrsrsrsr); a calça confortável, porém protegendo as pernas (sabe-se lá se uma trilha vai pular no meu caminho - rsrsrsr) e...
Bagagem pronta???? Vamos embora!!!!
Pra onde????
Bem considerando todas as variáveis (tempo, distância, volta de feriado prolongado...) resolvi ir para Florestal.
A cidade fica a uns 65km de BH, na direção de Pará de Minas.
Depois de completar o tamque e calibrar os pneus (aprendizado que tive com meu pai que nunca saía de viagem sem verificar esses ítens), lá fui eu.
Gente, que delícia!!!!
Só de por o pé na estrada meu coração se alarga e a felicidade aflora.
Primeiro a BR 381, depois a BR 262, sentido Triângulo Mineiro.
Puxa!!!!
Elas estão ficando ótimas.
A 262, ainda está em reforma até Juatuba, com alguns pedaços em pista única, com carros nos dois sentidos. Mas boa parte já está pronta (ou quase) e as pistas são bem largas. Muito bom.
Minha intenção inicial era conhecer uma determinado Hotel Fazenda, que vi num dos livros.
Mas resolvi dar uma geral no lugar primeiro
Na entrada do município estão fazendo portal, que lembram os portais de um castelo (pelo menos agora em construção).
A região é basicamente voltada à agropecuária.
Nas terras ao redor é gado por todo canto.
Cavalos também podem ser encontrados com facilidade.
A terra da região é esbranquiçada como a da sítio onde passei minha infância.
A Universidade Federal de Viçosa tem um Campus lá, conhecido como CEDAF , com vários cursos de capacitação em agropecuária.
Circulando um pouco, deparei com a Igreja - e seus arredores - toda enfeitada para a Festa de Nossa Senhora Aparecida.
Em algumas casas podiam se ver bandeiras vermelhas indicando o caminho por onde a procissão passará, no final da tarde.
Por falar em casas...
elas são de construção simples, lineares, sem nenhum requinte arquitetônico.
O povo...
bem...
tive pouco contato com o povo.
Mas o pouco que tive gostei.
Primeiramente conheci a Bruna.
Ela trabalha num restaurante da região chamado Sítio Mangais
Cheguei lá por acaso.
Depois de cruzar as ruas principais, segui uma placa em direção a uma fazenda e deparei com um grupo saindo de uma porteira e iniciando a cavalgada.
O barulho chamou minha atenção e quando vi era o restaurante.
Muito legal.
Movimentado.
Logo que estacionei a Bruna veio me receber.
Ainda não era a minha hora de almoço então pedi para conhecer o local. Ela se prontificou de imediato.
Seguimos o cheiro bom até um local super agradável com mesas sob as jabuticabeiras e uma cozinha auxiliar, com fogão a lenha onde estava disposto varias panelas de pedra com iguarias mineiras.
Logo fui apresentada ao chef (mas não me recordo o nome).
Outra pessoa do restaurante também veio se apresentar.
Todos muito amáveis e gentis.
É um local para música sertaneja, moda de viola e comida boa.
Ela me disse dos planos de construir uma pousada. Por enquanto, vez por outra, alugam o quanto de uma casa que tem na propriedade, com café da manhã.
Saí dali com boa impressão sobre o restaurante.
Depois vim a saber que ele é um dos dois da cidade.
Quanto à hospedagem...
Bem...
deixa essa prosa pra depois.
De lá fui para o hotel fazenda que motivou minha ida até lá.
Bem ...
Esse é outra prosa.
Chique e requintado.
As instalações bonitas e aconchegante preservam a arquitetura de outros tempos.
O moinho d'água, por exemplo, virou uma pequena cozinha onde é servido o café da tarde (seguindo a tradição bem mineira ).
Na saída do centro de convenções, duas paineiras majestosas me tiraram o fôlego.
O Ailton - que me recebeu - foi super gentil, mostrando e explicando tudo.
Fiquei de voltar para fazer a trilha de capoeira, pela serra. Segundo ele 6km de boa caminhada e vista bonita.
Prosa vai, prosa vem.
Resolvi continuar o caminho pela região.
Na volta, já na 262, entrei no restaurante Juá, para uma parada estratégica.
Tive uma boa surpresa:
O banheiro era grande, limpo e arejado.
Que bom!!!
uma flora dentro do posto.
Dá pra acreditar?????
Carretas, orquídeas, carros, abacateiros, bombas de gasolina, limoeiros, restaurante, rosas... convivendo no mesmo espaço.
Muito legal!!!
De repente...
Zé Roberto - que entende tudo dessas plantas e pássaros - disse que era uma saíra fêmea.
Ela retornava ao ninho - nesse ficus aí do lado - com alimento para o filhotinho.
Lindo!!!!
Adorei!!!!
Tudo isso num posto de gasolina.
O dia foi especial: meu e para mim.
Fantástico.
Voltei super bem. Feliz de ser quem sou e de fazer o que fiz.
De volta em casa celebrei com um vinho gostoso, música boa e um delicioso bifum a la Augusta (afinal passar o dia com banana, castanha e suco tem limite):
macarrão de arroz, cenoura ralada, pimentão picadinho, frango desfiado refogado com bastante cebola e bem sequinho, sementes de mostarda (gergelim também fica muito bom), regado com azeite de oliva.
Hummmmmm!!!!!!!
Delícia!!!!
Agora..
boa noite!!!
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