Oi gente.
Aniversário da minha filha, 6 anos.
Como nos outros anos os preparativos foram intensos.
O parquinho do clube reservado para a gente.
A criançada poderia brincar nos brinquedos e estava tudo preparado para outras tantas brincadeiras: queimada, bambolê, corda, corrida de saco, cabo de guerra... isso sem falar na sessão de historinha.
A decoração estava linda, toalhas coloridas, enfeites variados, balões, muitos balões. Um tanto de saquinhos com as lembrancinhas aguardavam o final da festa para pularem nas mãos de cada um dos pequenos convidados.
Os convites foram distribuídos com antecedência, um punhado deles. Alguns disseram que não poderiam comparecer, mas outras tantos confirmaram a presença.
Às 5 horas da tarde, tudo preparado.
Os comes e bebes estavam de dar água na boca: cachorro-quente, "gelatina colorida de beber", empada, pão de queijo, pastel, quibe, pãozinho com pate, refrigerante. havia até cerveja e canapés para os pais.
E os docinhos, então...
iami, iami, iami...
que delícia!!!!
Cajuzinho, moranguinho, beijinho, cocada, maria-mole, docê de leite, balinhas variadas e, obviamente, brigadeiro. Esse não poderia faltar nunca. Ainda mais sendo festa de quem era.
E o bolo... que delícia: de chocolate, com recheio de brigadeiro - o preferido da filhota.
Cinco e pouquinho a família foi chegando.
5h e 10min a prima de idade próxima chegou.
Até 5h e 30 nenhum coleguinha.
A menina foi ficando irriquieta.
5h e 45,
5h e 50,
5h e 55h,
6h,
6h e 15,
6h e 30,
7h,
8h,
9h...
nada.
Nenhum coleguinha apareceu.
Desilusão.
Tristeza.
Decepção.
Os olhinhos brilhavam encharcados pelas lágrimas contidas.
Mas...
essas danadas lágrimas...
insistiam em escorrer escondidas.
Querem saber de uma coisa???
A sensação é péssima:
fracasso,
rejeição,
frustração.
Nem sei se esse sentimento e dela ou se é meu.
No pensamento mil perguntas:
O que será que aconteceu?
Por que será que não avisaram?
O que será que fizemos de errado?
Será que tentaram avisar e não conseguiram?
Será que...?
Será...?
Será...?
Será...?
Fim de festa.
Agora não há nada mais o que fazer.
O negócio é desarmar tudo, guardar tudo, distribuir o que for possível entre os parentes, tirar a sujeira, carregar tudo e voltar para casa.
E agora????
Trazer pro colinho, encarar a chateação, acolher a tristeza, falar da dor e chorar?
Por que não???
_ Doeu, não doeu?
_ Sim. Doeu muito. E ainda esta doendo em algum cantinho dentro de mim.
_ Será que eles não gosta de mim, mamãe???
Difícil, né???
Entrego ao universo essa experiência e disponibilizando-me para o aprendizado.
Desejo que a pequena também a conquiste.
No meu coração peço que: a emoção flua, a dor mostre o ensinamento e vá, o aprendizado aconteça, a gente se fortaleça, a história tome novos rumos e a transformação se estabeleça.
Que assim seja!
Augusta
Aniversário da minha filha, 6 anos.
Como nos outros anos os preparativos foram intensos.
O parquinho do clube reservado para a gente.
A criançada poderia brincar nos brinquedos e estava tudo preparado para outras tantas brincadeiras: queimada, bambolê, corda, corrida de saco, cabo de guerra... isso sem falar na sessão de historinha.
A decoração estava linda, toalhas coloridas, enfeites variados, balões, muitos balões. Um tanto de saquinhos com as lembrancinhas aguardavam o final da festa para pularem nas mãos de cada um dos pequenos convidados.
Os convites foram distribuídos com antecedência, um punhado deles. Alguns disseram que não poderiam comparecer, mas outras tantos confirmaram a presença.
Às 5 horas da tarde, tudo preparado.
Os comes e bebes estavam de dar água na boca: cachorro-quente, "gelatina colorida de beber", empada, pão de queijo, pastel, quibe, pãozinho com pate, refrigerante. havia até cerveja e canapés para os pais.
E os docinhos, então...
iami, iami, iami...
que delícia!!!!
Cajuzinho, moranguinho, beijinho, cocada, maria-mole, docê de leite, balinhas variadas e, obviamente, brigadeiro. Esse não poderia faltar nunca. Ainda mais sendo festa de quem era.
E o bolo... que delícia: de chocolate, com recheio de brigadeiro - o preferido da filhota.
Cinco e pouquinho a família foi chegando.
5h e 10min a prima de idade próxima chegou.
Até 5h e 30 nenhum coleguinha.
A menina foi ficando irriquieta.
5h e 45,
5h e 50,
5h e 55h,
6h,
6h e 15,
6h e 30,
7h,
8h,
9h...
nada.
Nenhum coleguinha apareceu.
Desilusão.
Tristeza.
Decepção.
Os olhinhos brilhavam encharcados pelas lágrimas contidas.
Mas...
essas danadas lágrimas...
insistiam em escorrer escondidas.
Querem saber de uma coisa???
A sensação é péssima:
fracasso,
rejeição,
frustração.
Nem sei se esse sentimento e dela ou se é meu.
No pensamento mil perguntas:
O que será que aconteceu?
Por que será que não avisaram?
O que será que fizemos de errado?
Será que tentaram avisar e não conseguiram?
Será que...?
Será...?
Será...?
Será...?
Fim de festa.
Agora não há nada mais o que fazer.
O negócio é desarmar tudo, guardar tudo, distribuir o que for possível entre os parentes, tirar a sujeira, carregar tudo e voltar para casa.
E agora????
Trazer pro colinho, encarar a chateação, acolher a tristeza, falar da dor e chorar?
Por que não???
_ Doeu, não doeu?
_ Sim. Doeu muito. E ainda esta doendo em algum cantinho dentro de mim.
_ Será que eles não gosta de mim, mamãe???
Difícil, né???
Entrego ao universo essa experiência e disponibilizando-me para o aprendizado.
Desejo que a pequena também a conquiste.
No meu coração peço que: a emoção flua, a dor mostre o ensinamento e vá, o aprendizado aconteça, a gente se fortaleça, a história tome novos rumos e a transformação se estabeleça.
Que assim seja!
Augusta
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