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Cabeamento aéreo: um teste de resistência para o exercício da cidadania.

Oi gente.

Estou chegando a conclusão que ser cidadã é uma coisa ainda muuuiiiitttooo complicada. 

A ideia era só avisar para que tomassem providências. Daí virou uma sugestão. E agora esta por aqui. 

Sinceramente espero que, pelo menos, provoque alguma mudança.

Abraço,

Augusta




" Augusta,

abaixo esta o e-mail que enviei para alguns locais, na tentativa de exercer a minha cidadania.
Espero que seja útil. 

Encaminhei essa mensagem também para o vereador e o deputado estadual que votei, para a Ouvidoria da Cemig. 

Tentei, ainda,  enviar para algumas empresas de telefonia, mas... 
tenho que confessar minha ignorância. Toda vez que tentava encaminhar o e-mail o sistema perguntava para qual produto eu precisava de atendimento. Em resumo: não consegui. Para a Anatel também não consegui.

Abraço.



"Boa tarde.

Minha intenção é relatar um fato, depois apresentar uma sugestão.

Hoje, por volta da hora do almoço, o trânsito na rua Júlio Mourão - entre as ruas Albert Charlet e Guaicuí, no Luxemburgo - estava bastante complicado devido a um fio muito baixo atravessando a rua. Os carros, especialmente os utilitários, só estavam conseguindo passar fazendo muitas manobras. Os ônibus e caminhões nem assim.

No meu ingênuo exercício de cidadã, liguei para a Prefeitura para avisar. 
Eu, cidadã, completamente leiga no assunto sobre cabeamento aéreo, não sabia a quem pertencia os fios - Cemig ou a alguma empresa de telefonia. Logo imaginei: vou ligar para a Prefeitura que eles devem saber melhor do que eu. 
Liguei. A resposta foi: não podemos ajudar, você tem que ligar para a Cemig.

Liguei para a Cemig. 

A atendente fez várias perguntas, sendo umas das primeiras: você sabe se esse cabo é da Cemig, ou é de energia.
Não querendo ser indelicada com a atendente eu disse: Moça, não entendo nada de fiação, tampouco vou colocar minha mão lá para saber.

Aí outras tantas perguntas sobre de onde vinha o fio, para onde ia, se estava acima ou abaixo de não sei o que, se .... 

Eu estava passando pela rua e liguei do celular, achando que estava prestando um serviço à comunidade. 

Mas até terminar o menu inicial da chamada e depois passar por todo o processo do atendimento, eu já estava longe do local onde o fio havia caído. 

Em outras palavras, a distância mais meu total desconhecimento sobre o assunto  - cabeamento aéreo - não ajudaram muito.

A atendente por fim disse: estou fazendo todo o procedimento de protocolo da chamada, mas se o cabo não for da Cemig, não poderemos fazer nada.

Ok. Eu respondi. Mas, pelo menos, vocês encaminharão a demanda para quem de direito, ou responsabilidade, não é??

A resposta em outras palavras foi: não, não podemos fazer nada.

O caminho é então ligar para todas as empresas de telefonia?? Será que haverá ainda mais algum local para encaminhar??? 

Esse fato me deixou com um grande sentimento de frustração. 

Fiquei com a impressão de que estava sendo delegada para o cidadão uma competência - no caso  técnica - que é do agente público e não do cidadão. 

Penso que é viável  pedir uma ajuda para a identificação do fio, como o que eu creio que a atendente estava tentando fazer. Ou seja, a identificação é uma contribuição a mais do cidadão e não uma responsabilidade. Não cabe a ele saber a quem pertence os fios ou o cabeamento.

Na minha forma de pensar, a Cemig e as outras empresas - como no caso da de telefonia - são coparticipantes e corresponsáveis no que envolvem o cabeamento aéreo da cidade de Belo Horizonte. Cabe a elas interagirem e agilizarem iniciativas de reparo ou seja lá o que for. 

Nesse sentido, minha sugestão é: haver  uma central única com a finalidade de receber esse tipo de colaboração do cidadão e de acionar devidos responsáveis para a resolução do problema.

Espero que essa mensagem possa vir a ser uma contribuição realmente efetiva e eficaz para as melhorias dos serviços públicos e da qualidade de vida de nossa cidade.

Desde já meus agradecimentos.

Atenciosamente, ___"


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