Coisa estranha.
Permite viagens na inútil e fiel presença silenciosa.
Estrela visível num
sistema binário.
Um e outro.
distintos,
íntegros... formando algo mais.
Algo além das
palavras, dos ditos.
Algo escrito no não
dito,
no vivido,
no sentido.
Atemporal. Diametral.
Transacional.
Sifão. Pontilhão.
Desconhece barreiras,
distância, idioma,
cifrão, cacuetes, corredeiras... fofoqueiras.
Vez por outra,
carece da rega
de atenção e carinho.
Lembra abraço.
Um se abre
para receber o outro
inteiro.
Cada um sai do seu
eixo,
para um novo eixo,
juntos,
no equilíbrio do
desequilíbrio das partes.
Lembra saudade,
essa dor danada que
vai dentro da gente,
que chora a
distância.
Reflete desejo.
Reafirma-se na lida
e se fortalece na
certeza de um novo encontro.
MATNAL
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