Oi, gente, boa noite.
Sempre fui bastante "urbanóide".
Nascida e criada em Belo Horizonte, pouco vivência eu tinha da vida "rural".
Minhas poucas investidas nesse sentido foram as idas para o sítio, na minha infância e, as trilhas que fiz algumas tantas vezes, normalmente, em busca de cachoeiras.
Agora, essa experiência de morar numa cidadezinha com população de 3.500 habitantes, segundo os registros oficiais, esta me mostrando muita coisa interessante, ou pelo menos, muito fora dos meus antigos padrões.
Estou morando numa pousada/pensão que fica a menos de 15 minutos a pé do local onde trabalho. O pessoal por aqui diz que moro na roça.
Recapitulando...
Trabalho próximo à última casa à direita dessa foto e andei apenas uns 700m de onde estou morando até o ponto onde fiz essa imagem. Resumindo: na parte de cima da foto fica a cidade, na parte de baixo a roça. Logo... moro na roça.
Bem... morar na roça tem seus aprendizados.
Outro dia, durante a prosa depois do jantar, papo vai, papo vem e me perguntaram:
_ Você tem medo de sapa?
_ Não.
_ Ainda bem. Porque senão ia ser um alvoroço só.
Havia um belo exemplar anfíbio repousando ao lodo do banco onde eu estava sentada.
Bem... realmente, pude constatar que eu não tenho medo de sapo ou, pelo menos, não tive medo desse, especificamente.
A prosa continuou solta e parece que o novo companheiro estava gostando da "risaiada", porque ele ficou ali, o tempo todo com a gente.
Isso foi há dois dias.
Hoje, depois do jantar, a dona da pousada fechou bem a meia porta que dá para a área do fogão a lenha, onde aconteceu a prosa, diga-se de passagem.
Enquanto fechava ela disse:
_ Vou fechar bem, porque não quero encontrar outra.
_ Outra o que?
_ Outra coral.
_ Coral?
_ Outra cobra coral. Ontem, cedo, eu topei com uma aqui. Veio atrás do sapo. Não preocupa, não. Não era grande não. Eu peguei ela e coloquei no fogo. Não dá pra ficar pensando que ela vai voltar, né?
Bem...
aprendizado da dia, na minha nova vida na roça:
ATRÁS DE UM SAPO SEMPRE VEM UMA COBRA.
Olha! Essa era das venenosas.
Sempre fui bastante "urbanóide".
Nascida e criada em Belo Horizonte, pouco vivência eu tinha da vida "rural".
Minhas poucas investidas nesse sentido foram as idas para o sítio, na minha infância e, as trilhas que fiz algumas tantas vezes, normalmente, em busca de cachoeiras.
Agora, essa experiência de morar numa cidadezinha com população de 3.500 habitantes, segundo os registros oficiais, esta me mostrando muita coisa interessante, ou pelo menos, muito fora dos meus antigos padrões.
Estou morando numa pousada/pensão que fica a menos de 15 minutos a pé do local onde trabalho. O pessoal por aqui diz que moro na roça.
Recapitulando...
Trabalho próximo à última casa à direita dessa foto e andei apenas uns 700m de onde estou morando até o ponto onde fiz essa imagem. Resumindo: na parte de cima da foto fica a cidade, na parte de baixo a roça. Logo... moro na roça.
Bem... morar na roça tem seus aprendizados.
Outro dia, durante a prosa depois do jantar, papo vai, papo vem e me perguntaram:
_ Você tem medo de sapa?
_ Não.
_ Ainda bem. Porque senão ia ser um alvoroço só.
Havia um belo exemplar anfíbio repousando ao lodo do banco onde eu estava sentada.
Bem... realmente, pude constatar que eu não tenho medo de sapo ou, pelo menos, não tive medo desse, especificamente.
A prosa continuou solta e parece que o novo companheiro estava gostando da "risaiada", porque ele ficou ali, o tempo todo com a gente.
Isso foi há dois dias.
Hoje, depois do jantar, a dona da pousada fechou bem a meia porta que dá para a área do fogão a lenha, onde aconteceu a prosa, diga-se de passagem.
Enquanto fechava ela disse:
_ Vou fechar bem, porque não quero encontrar outra.
_ Outra o que?
_ Outra coral.
_ Coral?
_ Outra cobra coral. Ontem, cedo, eu topei com uma aqui. Veio atrás do sapo. Não preocupa, não. Não era grande não. Eu peguei ela e coloquei no fogo. Não dá pra ficar pensando que ela vai voltar, né?
Bem...
aprendizado da dia, na minha nova vida na roça:
ATRÁS DE UM SAPO SEMPRE VEM UMA COBRA.
Olha! Essa era das venenosas.
Matnal
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