Oi gente!!!
Como vão???
Nesse final, o destino foi as estradas de Minas.
No caminho muita brincadeira, filosofia, música e risada. Resgatamos textos legais fazendo menção ao "Direito ao palavrão", que caiu na rede como sendo do Luiz Fernando Veríssimo.
Entre uma curva, uma paisagem bonita, uma prosa boa e muita risada, acabamos chegando à Conceição do Mato Dentro.
A cidade fica depois da Serra do Cipó.
É uma delícia de lugar.
A igreja Matriz está sendo restaurada; alguns casarios também, enquanto outros vão seguindo (sabe lá Deus até quando) bem escorados. Já a igreja do Bom Jesus de Matozinhos está lá imponente.
O contorno da cidade se mistura com o contorno das montanhas formando uma belíssima paisagem.
O visual da pracinha próxima a antiga Prefeitura é deslumbrante. Por entre as construções e arvores surge o contorno perfeito da montanha. É lindo. E um lugar ideal para uns beijinhos.
Como todo boa viagem tem um causo...
essa não poderia deixar de ter.
Ao chegar, no final da tarde de sábado, demos umas voltas de carro pela cidade fazendo o reconhecimento geral.
Aí avistamos uma placa: CENTRO HISTÓRICO.
Lá fomos nós.
Perto da Igreja Matriz em reforma haviam algumas estacas de ferro fixadas na rua.
Dedução óbvia de minha parte:
daqui para frente seguiremos a pé.
Estacionei o Bartolomeu (meu carango) junto de uma delas, próximo a uma falha na sequência das estacas.
Da janela de um salão em frente saía aquela festa de vozes femininas.
Entre os olhares silenciosos de uns minguados moradores que passavam lá fomos nós apreciar os pontos turísticos do entorno.
Apesar da maioria das janelas e portas fechadas e as ruas quase desertas, encontramos próximo a Matriz uma gentil moradora que nos informou sobre as construções próximas - antiga Prefeitura, Colégio das irmãs, Casa de Cultura, antiga Cadeia pública...
Demos umas voltar por lá, mas tudo estava fechado.
Alguns bons minutos depois voltamos para o carro.
Quando chegamos vi que o Bartolomeu tinha ganhado um bilhetinho - bastante acolhedor - que dizia:
Uauuuu...
Quanta gentileza!!!
Mas falar assim do Bartolomeu?!?!?!?!?!
Nunca!!!!!
Apesar do termo utilizado estar no masculino, resolvi assumir a carinhosa mensagem visto que eu estava no comando da direção.
Nesse momento um carro passou entre pela falha entra as estacas que estavam fixadas na rua. Pouco depois outro.
Tenho que confessar (e pedir desculpas) pela minha total ignorância sobre os costumes da cidade.
Como eu pude não perceber que uma pequena falha entre duas estacas de ferro fixadas na rua era a própria rua?
Já ouvi dizer que na Islândia eles não conseguiram remover algumas pedras do caminho por onde ia passar uma estrada e ela acabou sendo construída com um afunilamento na área.
Mas nunca havia ouvido contar sobre estacas.
Até onde eu sabia elas indicavam que determinada área estava impedida ao tráfego ou no máximo que elas serviam como proteção, como no caso de algumas esquinas em BH.
Até cheguei a perceber a falha mas...
considerei apenas como:
coisas de vândalos.
Coisas de cada lugar!!!
Vai entender!
Demos umas boas risadas da situação.
Mas...
olhando bem aqui para dentro de mim, bem no fundo dos meus sentimentos, vou dizer uma coisa:
NÃO GOSTEI!!!
Não gostei nada, nadica mesmo, daquele bilhete.
A mesma mensagem poderia ter sido dada porém de uma forma bem diferente, por exemplo:
"Você está estacionado na passagem."
Simples, objetiva e sem pegar pesado.
Mas este é o meu pensamento, né???
O que eu tenho à dizer???
Bem...
à você que eu incomodei tanto, por ignorar seus costumes, peço desculpas.
Que essa minha ignorância
( de ignorar, ou seja, falta de ciência ou saber - como está no dicionário) ,
estimule-o a novas reflexões e ações.
E também agradeço por ter-me estimulado a refletir e a escrever sobre essas diferenças.
Obrigada por estimular-me a produzir algo a partir do meu incômodo.
Obrigada por estimular em mim a localização, o despertar e a validação do meu sentir.
Obrigada por estimular o meu posicionamento.
Até outra,
Augusta
Como vão???
Nesse final, o destino foi as estradas de Minas.
No caminho muita brincadeira, filosofia, música e risada. Resgatamos textos legais fazendo menção ao "Direito ao palavrão", que caiu na rede como sendo do Luiz Fernando Veríssimo.
Entre uma curva, uma paisagem bonita, uma prosa boa e muita risada, acabamos chegando à Conceição do Mato Dentro.
A cidade fica depois da Serra do Cipó.
É uma delícia de lugar.
A igreja Matriz está sendo restaurada; alguns casarios também, enquanto outros vão seguindo (sabe lá Deus até quando) bem escorados. Já a igreja do Bom Jesus de Matozinhos está lá imponente.
O contorno da cidade se mistura com o contorno das montanhas formando uma belíssima paisagem.
O visual da pracinha próxima a antiga Prefeitura é deslumbrante. Por entre as construções e arvores surge o contorno perfeito da montanha. É lindo. E um lugar ideal para uns beijinhos.
Como todo boa viagem tem um causo...
essa não poderia deixar de ter.
Ao chegar, no final da tarde de sábado, demos umas voltas de carro pela cidade fazendo o reconhecimento geral.
Aí avistamos uma placa: CENTRO HISTÓRICO.
Lá fomos nós.
Perto da Igreja Matriz em reforma haviam algumas estacas de ferro fixadas na rua.
Dedução óbvia de minha parte:
daqui para frente seguiremos a pé.
Estacionei o Bartolomeu (meu carango) junto de uma delas, próximo a uma falha na sequência das estacas.
Da janela de um salão em frente saía aquela festa de vozes femininas.
Entre os olhares silenciosos de uns minguados moradores que passavam lá fomos nós apreciar os pontos turísticos do entorno.
Apesar da maioria das janelas e portas fechadas e as ruas quase desertas, encontramos próximo a Matriz uma gentil moradora que nos informou sobre as construções próximas - antiga Prefeitura, Colégio das irmãs, Casa de Cultura, antiga Cadeia pública...
Demos umas voltar por lá, mas tudo estava fechado.
Alguns bons minutos depois voltamos para o carro.
Quando chegamos vi que o Bartolomeu tinha ganhado um bilhetinho - bastante acolhedor - que dizia:
"Vai ser burro assim, lá na casa do caralho!"
Uauuuu...
Quanta gentileza!!!
Mas falar assim do Bartolomeu?!?!?!?!?!
Nunca!!!!!
Apesar do termo utilizado estar no masculino, resolvi assumir a carinhosa mensagem visto que eu estava no comando da direção.
Nesse momento um carro passou entre pela falha entra as estacas que estavam fixadas na rua. Pouco depois outro.
Tenho que confessar (e pedir desculpas) pela minha total ignorância sobre os costumes da cidade.
Como eu pude não perceber que uma pequena falha entre duas estacas de ferro fixadas na rua era a própria rua?
Já ouvi dizer que na Islândia eles não conseguiram remover algumas pedras do caminho por onde ia passar uma estrada e ela acabou sendo construída com um afunilamento na área.
Mas nunca havia ouvido contar sobre estacas.
Até onde eu sabia elas indicavam que determinada área estava impedida ao tráfego ou no máximo que elas serviam como proteção, como no caso de algumas esquinas em BH.
Até cheguei a perceber a falha mas...
considerei apenas como:
coisas de vândalos.
Coisas de cada lugar!!!
Vai entender!
Demos umas boas risadas da situação.
Mas...
olhando bem aqui para dentro de mim, bem no fundo dos meus sentimentos, vou dizer uma coisa:
NÃO GOSTEI!!!
Não gostei nada, nadica mesmo, daquele bilhete.
A mesma mensagem poderia ter sido dada porém de uma forma bem diferente, por exemplo:
"Você está estacionado na passagem."
Simples, objetiva e sem pegar pesado.
Mas este é o meu pensamento, né???
O que eu tenho à dizer???
Bem...
à você que eu incomodei tanto, por ignorar seus costumes, peço desculpas.
Que essa minha ignorância
( de ignorar, ou seja, falta de ciência ou saber - como está no dicionário) ,
estimule-o a novas reflexões e ações.
E também agradeço por ter-me estimulado a refletir e a escrever sobre essas diferenças.
Obrigada por estimular-me a produzir algo a partir do meu incômodo.
Obrigada por estimular em mim a localização, o despertar e a validação do meu sentir.
Obrigada por estimular o meu posicionamento.
Obrigada!
Obrigada mesmo!
Até outra,
Augusta
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