Oi gente.
Hoje fiz uma
nova investida de bicicleta.
Olha, ir dar aula de bicicleta foi bem mais fácil
do que eu imaginava.
Claro que o horário também ajudou bastante, pois o
trânsito era pequeno.
Foi mesmo muito bom.
Estou adorando
essa idéia de bike no dia-a-dia.
É a minha contribuição para um trânsito com
menos carros em BH.
Na realidade,
estou fazendo um pouco mais: durante a semana tenho andado a pé, de ônibus e
agora de bike.
Esta sendo
muito interessante essa experiência.
Carro ficou
para os finais de semana, especialmente para as viagens aqui por perto.
Convido vocês
a pensarem no assunto e, dentro do possível, a aderirem também a essa idéia.
Nossa
cidade merece e a gente merece mais ainda.
Por falar em
trânsito...
Achei
interessante a reportagem de Paola Carvalho – “ Esse caos pode ter solução – 10
idéias para desatar o nó do trânsito de BH” – publicada na revista Veja (ano
45, número 02).
Uma das
sugestões foi apresentada pelo engenheiro Paulo Monteiro que propôs que fossem exigidos
estudos sobre o impacto no trânsito antes de se aprovar um novo empreendimento
imobiliário.
Bravo!!! Penso
que isso é vital para a saúde de nossas cidades no contexto atual.
Desejo que
esta proposta passe a fazer parte do conjunto de políticas públicas da nossa cidade.
Outra
sugestão apresentada foi a de se desenvolver campanhas educativas sobre a
questão da mobilidade urbana.
Concordo
plenamente.
Na reportagem
Everaldo Cabral diz o seguinte: “ as nossas autoescolas ensinam o que
significam as placas, mas nem tocam na importância de não fechar um
cruzamento, não parar em local proibido
e não desrespeitar a faixa de pedestres”.
Bem quanto a
isso...
Outro dia,
por volta das 7h da noite, eu estava comendo um sanduíche na Prudente de Morais,
numa bela quinta-feira de setembro.
Um carro de
autoescola parou em fila dupla com uma mocinha ao volante e um rapaz ao lado,
que pareceu-me ser o instrutor.
Buzinaram e o
rapaz do carro fez sinal para o atendente da lanchonete que finalizava um
sanduíche na chapa.
Alguns
minutos depois o atendente levou o sanduíche que finalizava e entregou ao rapaz
do carro. Enquanto isso o carro de
autoescola continuava parado em fila dupla.
Tudo bem que,
pelo horário o instrutor deveria estar com fome, mas...
Que exemplo
em instrutor!!!!
Mobilidade
urbana é uma questão de políticas públicas, mas também de ações individuais.
Esta passando
da hora de revermos algumas das nossas atitudes cotidianas com um pouquinho
mais de autocrítica e com o pensamento mais voltado para o coletivo, não
acham!!!!
Um abraço,
Augusta
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