É ...
Quarto lugar. Triste!
Obrigada Seleção. Obrigada torcida.
Nessa Copa, algumas coisas chamaram minha atenção:
Temos inúmeros talentos individuais mas, na hora do “vamos
ver”, quando foi preciso trabalho em equipe,
os talentos se perderam.
Por outro lado, a liderança se apagou.
O entusiasmo se foi, a mesmice se avolumou, a anestesia
coletiva aconteceu.
No desespero, os talentos deixaram de fazer aquilo que lhes
cabia e tentaram ocupar o lugar do outro e, de nada adiantou.
Enfim, faltou “coletivo”.
Talvez, a derrota do Brasil retrate uma parte da realidade
desagradável do nosso país: pouco espírito de grupo, de coletividade.
O legal do esporte coletivo é que não é possível só um levar
vantagem, também não é possível só um levar a glória ou a culpa. Mesmo que
alguns queiram “endeusar” um jogador ou outro, o jogo é de equipe.
Outra coisa, ainda, chamou minha atenção: nossa fragilidade
emocional. A nossa dificuldade de acolher o erro, digerir o fracasso, unir, organizar,
movimentar, transformar e dar a volta por cima, dentro dos “90 minutos” de jogo.
Espero que, como povo, a gente aprenda as lições e transforme
nosso cotidiano político-social.
Espero que a gente aprenda a lição e faça diferente nas
eleições.
Maria Tereza Naves Agrello
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