Oi gente.
Sou eu novamente.
Hoje, mais cedo falei da minha compulsão e do meu baixo astral, né???
Pois bem...
Ainda fiquei mais um tempo procurando no mapa e no computador um lugar para ir aqui na França.
Continuo me perguntando: o que eu vim fazer aqui???
Olhei o mapa mas nenhum lugar pulou aos meus olhos a não ser aqueles que eu havia pensado: Amboise, Paris e outros dois.
Às vezes, quando a gente tem toda a possibilidade do mundo à sua frente, a gente quer apenas aquilo que faz o nosso coração bater mais forte, né???
Decidi: quero ficar mais tempo por aqui.
Com essa idéia no coração saí para fazer uma caminhada.
E que caminhada.
É sempre a amiga caminhada que me ajuda nas fases de "deprê", nos momentos de indecisão, nas tristezas do coração e em outra tantas horas.
Pequei minha mochilinha de trekking, coloquei alguns apetrechos básico como: óculos de sol, dicionário (dessa vez eu levei os pequenos), um livrinho de expressões em francês, óculos para ler (é... essa é novíssima; estou usando o rapazinho desde 3 dias antes deu viajar para cá), água, dinheiro, chave, cópia do passaporte e, claro, maquina fotográfica.
Com equipamento pronto, lá fui eu.
Saí na direção de sempre...
Château.
Mas no meio do caminho outras ruas foram chamando minha atenção e eu fui seguindo.
Quando dei pela coisa, estava na estrada, paralela ao rio, quase noutro município.
Fui seguindo e deparei com uma região linda, repleta de árvores enormes nos dois lados da estrada.
Pelo caminho vi algumas casas aconchegantes, outras diferentes, outras pitorescas...
Encontrei até a minha possível casa (rsrsrsrsr).
Encontrei penas e mais penas. Por sinal, como tenho encontrado penas por aqui.
Eu até fiz uma classificação delas:
=> penas "de escrever", como essa aí, pois lembram bem aquelas de antigamente, que o pessoal usava para escrever;
=> penas "de voar", aquelas pequetitas, que quando a gente solta elas voam, livres e leves.
Segui o caminho com a intenção de voltar assim que terminassem as belas e enormes árvores, que ladeavam a estrada. Mas não foi possível.
Pouco depois avistei aquele amarelo deslumbrante preenchendo a paisagem.
Logo as plantações de girassóis
Continuei andando com a intenção de voltar pela mesma estrada.
Logo as plantações de girassóis
agigantaram-se à minha frente.
E mais uma vez, eu mudei a direção e caminhei orientada pela beleza, com as plantações de girassóis emoldurando a estrada.
Enquanto eu caminhava, "mamãe natureza" fazia a sua parte.
Uma das lições do dia foi: depois de um caminho bonito, vem outro lindo.
Continuei andando com a intenção de voltar pela mesma estrada.
Mas...
se a gente está seguindo os olhos do coração, não dá para seguir esse tipo de pensamento. Sempre existe um estímulo diferente que faz a gente, simplesmente, mudar.
De repente...
a gente sobre uma escada...
... e lá em cima é outro universo.
Lindos sonhos.
Augusta
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