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SUJEITOS A

Se estamos vivos, estamos sujeitos a morrer.

Se vivemos estamos sujeitos a nos relacionar.

Todos nesse planeta estamos sujeitos a tudo:

podemos escorregar numa casca de banana;
tomar um banho inesperado de chuva;
ou um banho de água e lama quando um carro passa correndo por uma poça d'água enquanto estamos esperando para atravessar a rua;
podemos pegar dengue, malária, febre amarela;
podemos sofrer um acidente de carro;
podemos achar um milhão de reais perdidos numa esquina;
podemos ganhar um carro num sorteio;
podemos cair num bueiro;
podemos fazer um cruzeiro pelo litoral italiano e o navio encalhar;
podemos quebrar o salto atravessando a rua;
podemos conhecer pessoas lindas;
podemos conhecer pessoas chatas;
podemos nos apaixonar por alguém inesperadamente;
podemos podemos ser mordidos por um cachorro;
podemos bater o carro ao sair da garagem;
podemos perder a chave do cofre;
podemos esquecer a senha do banco;
podemos ter nossa casa destruída por um terremoto, deslizamento de terra, ou mesmo por um incêndio;
podemos estar passando na rua , no exato momento em que alguém resolve distribuir rosas;
podemos ser presenteados por uma borrifada de cocô de passarinho, bem na hora que estamos indo para algum evento importante;
podemos torcer o pé atravessando a rua;
podemos...
podemos...
podemos...

Sim podemos.

Muita coisa inesperada, que está fora do nosso controle pode acontecer com a gente, a todo instante.
Mas também elas podem não acontecer nunca.

Penso da mesma forma em relação a relacionamentos.

Entendo que nascemos para aprender e ser feliz.

Eu nasci para ser feliz!!!!
Com certeza!!!
Não tenho a menor dúvida disso!

Então...
num relacionamento busco alguém com quem viver, construir, experimentar, renovar, revitalizar isso.

Quando escolho alguém para partilhar minha vida,
seja um amigo, ou um amor,
parto do princípio de que, de alguma forma, estamos trocando algo nesse sentido;
algo que nos acrescente,
que nos alimente,
que nos revitalize,
que nos ensine,
que nos movimente,
que nos faça vibrar o que somos.

Claro que nem sempre vibramos carinho.
Às vezes, vibramos raiva, medo, insegurança...
porque, no meu entendimento, esses são sentimentos tão humanos e tão necessários ao aprendizado de nós mesmos, como qualquer outro.

Outro dia a prosa era sobre fidelidade e confiança.

Até onde eu posso lembrar, eu normalmente me ligo a pessoas em quem confio.

Pode ser até que eu esteja experimentando uma crise de "Poliana",
mas até que provem o contrário, eu confio!

Costumo ter um bom faro para "galinhagem",
e não tenho nenhuma intenção de levar minha vida com essa vibração.

Então..
considerando esses itens e,
até onde posso dar conta,
entendo que quando convido alguém a partilhar minha vida comigo é porque senti algo gostoso em relação à ela.
Algo que acrescenta,
que faz a troca acontecer,
que nos faz crescer.

Mas e se pintar alguém extra?
Mesmo num relacionamento bonito, de carinho, amor e troca é possível?
Sim. Creio que é possível.
Como disse no início, entendo que se vivemos estamos sujeitos a muitas coisas que não temos controle.
Estamos sujeitos a, mas...

Pode ser, não quer dizer que vai ser. Pode acontecer não quer dizer que vá acontecer.

Se acontecer...

"SE".
Que partícula interessante essa, né??
Ela conta da possibilidade e não da ocorrência certeira do fato.

Voltando...
Se acontecer, aí sim, eu entendo que o ocorrido merecerá um gasto de tempo e energia para sentir o que for necessário sentir, para localizar algumas coisas e para conquistar a clareza possível para buscar soluções, tomar decisões e fazer os devidos encaminhamentos.

Mas ficar remoendo o "se", como um boi a ruminar o mato, é que não dá.

É um gasto de energia descomunal por uma coisa que não se sabe nem se vai acontecer ou não.
Isso é desgaste de si mesmo.
É desgaste de qualquer relacionamento.

Com certeza não é o que eu quero para mim.

Mas se não há confiança,
se o que há  é desconfiança,
na minha opinião,
reveja a relação e, com certeza, saia dela.
Porque desconfiança mina toda e qualquer relação.

Então...
"saia dessa lama jacaré",
vai buscar ser feliz.
Busque outro relacionamento onde possa confiar mais em si mesmo e no outro.

Mas uma coisa é certa:
é preciso ter cuidado!
Cuidado com o que a gente mantra,
com o que a gente deseja,
com o que a gente pede,
com o que a gente pensa e
com o que a gente fala,
porque o universo sempre nos dá aquilo que mantramos, desejamos, pedimos, pensamos e falamos.


Mas nem todo mundo pensa igual, né??

Eu sei
.
Mas esse é o meu pensar,
e o pensar que esta regendo a minha vida nessa fase, fruto dos meus 48 anos de experimentações.
Posso mudar?
Claro que posso.
Novas experiências, novos aprendizados, novas mudanças...
Afinal se todas as células do meu corpo se renovam a cada 3 meses, em média, porque eu não renovaria minha forma de pensar, de ser, de estar, de sentir, de agir????


No mais...
um lindo e maravilhoso dia para todos,
repleto de luz, troca e muito amor.


Augusta

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