Genteeeeee!!!!!!
Nós próximos, bem próximos vou mudar de nível.
Saio dos 4.6 e entro nos 4.7.
MARAVILHOSO!!!!
Já não será mais reflexões de uma mulher de 46.
Estou cada dia mais poderosa (rsrsrsrsr), de sapato vermelho 10 (salto 10) e tudo mais.
Essa semana eu aproveitei para me presentear:
uma blusinha simples;
um casaquinho leve;
dois sapatos estampados (pode com isso????? Nem eu me reconheço - rsrsrsrsrs - mas são liiinnnnnndddddooooossssss);
e algumas lingeries.
Bem...
algumas...
É pensando bem...
acho que perdi a cabeça.
Foram várias e várias...
em três lojas diferentes.
E olha que fiquei empolgada com a parte de cima e abusei. O que tenho a dizer a meu favor é que ainda não acabei (rsrsrsrsrs).
Eu diria é que isso tem prós e contras, como tudo nessa vida.
Um contra é, ou melhor, será a conta do cartão de crédito.
Mas...
por outro lado...
estou voltando a cuidar de mim, a querer estar muiittttoooo bem e bonita na minha intimidade.
Linda! Primeiro para mim.
O outro nisso tudo vem por acréscimo e não por prioridade.
Dá prá entender isso???
Estou falando dessa coisa de estar bem prá mim. De me sentir bem comigo mesma. De estar feliz de ser quem sou.
O outro é importantíssimo para eu partilhar meu bem querer. Mas antes eu preciso estar de posse de mim mesma. Do meu tesão, do meu prazer, do meu bem estar, do meu bem querer (bem querer a mim mesma).
Aí quando estou inteira comigo é muito gostoso estar com o outro. Com a inteireza do outro também.
Não sou metade!!!! Por certo que não sou.
E também não gosto de metade. Quero inteiro. O inteiro.
Certa vez, pensando sobe essa coisa de metade (como as frases do tipo: ele é a sua cara metade!!!) e inteiro, eu já fiz uma experiência que pra mim foi determinante:
Peguei duas maças: maça A e maça B
Primeiro passo: cortei a maça A, na metade, do cabinho para a base. Ao cortar a maça suculenta evidenciou suas águas excitantes e excitadas e minha boca respondeu de imediato salivando deliciosamente. Em seguida eu grudei as duas metades novamente. Beleza elas voltaram a ficar inteiras, juntinhas e de pé.
Segundo passo: fiz a mesma coisa com a maça B e obtive a mesma excitação e o mesmo resultado.
Terceiro passo: Logo em seguida peguei a metade da maça A e juntei com a maça B. Para minha surpresa elas não grudaram, não ficaram juntinhas, nem de pé.
Deixei passar alguns minutinhos e tentei repetir o procedimento com as mesmas maças. Mas aquelas maças - excitadas e excitantes - já não eram mais as mesmas. Todo o vigor das águas já havia cedido lugar a uma segura feia e desprazerosa. Em nenhum desses casos as maças se uniram novamente, nem ficaram juntinhas ou de pé.
Para mim essa experiência foi crítica.
Quando a gente conhece alguém, se entusiasma com a pessoa e os olhos brilham (como na maioria dos relacionamentos especialmente casamentos), a gente na realidade fica apaixonado(a) pela inteireza do outro. É o ser e estar inteiro do outro que nos excita.
Com o passar do tempo, cada um dos integrantes do par começa a virar metade de si mesmo. Aí não há relação que aguente.
Com o passar do tempo algumas relações viram metades caídas de maças secas.
Na fragilidade de nossa metade fica fácil viver a ilusão de tentar encontrar-se na inteireza de um outro. Mas se a gente não está inteira em si mesma essa ilusão pode ser dolorida por demais.
Acho que meu grande desafio agora é: de posse e na inteireza de mim mesma, encontrar a inteireza do meu amor/amante/companheiro e viver a complementariedade do nós sem perder o viço, a delicadeza, o sabor, a beleza e a excitação de sermos quem somos.
Augusta
Nós próximos, bem próximos vou mudar de nível.
Saio dos 4.6 e entro nos 4.7.
MARAVILHOSO!!!!
Já não será mais reflexões de uma mulher de 46.
Estou cada dia mais poderosa (rsrsrsrsr), de sapato vermelho 10 (salto 10) e tudo mais.
Essa semana eu aproveitei para me presentear:
uma blusinha simples;
um casaquinho leve;
dois sapatos estampados (pode com isso????? Nem eu me reconheço - rsrsrsrsrs - mas são liiinnnnnndddddooooossssss);
e algumas lingeries.
Bem...
algumas...
É pensando bem...
acho que perdi a cabeça.
Foram várias e várias...
em três lojas diferentes.
E olha que fiquei empolgada com a parte de cima e abusei. O que tenho a dizer a meu favor é que ainda não acabei (rsrsrsrsrs).
Eu diria é que isso tem prós e contras, como tudo nessa vida.
Um contra é, ou melhor, será a conta do cartão de crédito.
Mas...
por outro lado...
estou voltando a cuidar de mim, a querer estar muiittttoooo bem e bonita na minha intimidade.
Linda! Primeiro para mim.
O outro nisso tudo vem por acréscimo e não por prioridade.
Dá prá entender isso???
Estou falando dessa coisa de estar bem prá mim. De me sentir bem comigo mesma. De estar feliz de ser quem sou.
O outro é importantíssimo para eu partilhar meu bem querer. Mas antes eu preciso estar de posse de mim mesma. Do meu tesão, do meu prazer, do meu bem estar, do meu bem querer (bem querer a mim mesma).
Aí quando estou inteira comigo é muito gostoso estar com o outro. Com a inteireza do outro também.
Não sou metade!!!! Por certo que não sou.
E também não gosto de metade. Quero inteiro. O inteiro.
Certa vez, pensando sobe essa coisa de metade (como as frases do tipo: ele é a sua cara metade!!!) e inteiro, eu já fiz uma experiência que pra mim foi determinante:
Peguei duas maças: maça A e maça B
Primeiro passo: cortei a maça A, na metade, do cabinho para a base. Ao cortar a maça suculenta evidenciou suas águas excitantes e excitadas e minha boca respondeu de imediato salivando deliciosamente. Em seguida eu grudei as duas metades novamente. Beleza elas voltaram a ficar inteiras, juntinhas e de pé.
Segundo passo: fiz a mesma coisa com a maça B e obtive a mesma excitação e o mesmo resultado.
Terceiro passo: Logo em seguida peguei a metade da maça A e juntei com a maça B. Para minha surpresa elas não grudaram, não ficaram juntinhas, nem de pé.
Deixei passar alguns minutinhos e tentei repetir o procedimento com as mesmas maças. Mas aquelas maças - excitadas e excitantes - já não eram mais as mesmas. Todo o vigor das águas já havia cedido lugar a uma segura feia e desprazerosa. Em nenhum desses casos as maças se uniram novamente, nem ficaram juntinhas ou de pé.
Para mim essa experiência foi crítica.
Quando a gente conhece alguém, se entusiasma com a pessoa e os olhos brilham (como na maioria dos relacionamentos especialmente casamentos), a gente na realidade fica apaixonado(a) pela inteireza do outro. É o ser e estar inteiro do outro que nos excita.
Com o passar do tempo, cada um dos integrantes do par começa a virar metade de si mesmo. Aí não há relação que aguente.
Com o passar do tempo algumas relações viram metades caídas de maças secas.
Na fragilidade de nossa metade fica fácil viver a ilusão de tentar encontrar-se na inteireza de um outro. Mas se a gente não está inteira em si mesma essa ilusão pode ser dolorida por demais.
Acho que meu grande desafio agora é: de posse e na inteireza de mim mesma, encontrar a inteireza do meu amor/amante/companheiro e viver a complementariedade do nós sem perder o viço, a delicadeza, o sabor, a beleza e a excitação de sermos quem somos.
Augusta
oi
ResponderExcluirVoce me surpreende a cada dia. Sua linguagem fácil e seus comentários das situações do dia a dia, só podem ser de uma grande escritora.
Gostei do exemplo da maçã, e pela sua experiencia de vida, apesar de muita nova, poderá acrescentar no seu curriculum uma outra profissão: psicóloga. Demais ........